quarta-feira, 27 de abril de 2011

E agora, que faço com o meu lixo?

Já não é de hoje, e nem só nas grandes cidades brasileiras, que ouvimos falar do lixo e dos problemas associados a ele.

Por todo o mundo, a produção, o transporte e a destinação do lixo traz enormes desafios aos administradores públicos, que nem sempre conseguem atingir boas soluções, apesar dos incríveis esforços e recuros empenhados.

Não faltam excelentes exemplos, como o das cidades de Barcelona e Estocolmo, onde os moradores podem colocar seus sacos de resíduos em containeres especialmente projetados e excelentemente localizados, para vê-los sendo sugados para longe, por uma engenhosa rede de tubos de alta tecnologia.

No entanto, são sistemas que requerem investimentos e planejamento tão altos, que sua aplicação acaba sendo limitada a locais cujas demais prioridades já tenham sido atendidas há muito tempo.

Para a maioria da regiões do mundo a melhor, e talvez única, solução para este problema seja a compreensão da população de que precisamos, urgentemente, reduzir a produção de resíduos.

Esta, talvez não seja tarefa fácil, mas é perfeitamente tangível, desde que passemos a planejar melhor nossas vidas cotidianas.

Reduzir o volume e o espaço de tempo entre as compras de perecíveis, planejar o cardápio da família, de forma a não cozinhar mais do que aquilo que será consumido, policiar-se, de maneira a reduzir as compras por impulso, evitar correr atrás de cada novidade do mercado tecnológico, observar o volume de embalagens de cada produto que compramos, construir um minhocário e trocar o piso do quintal por uma horta, onde se possa usar o húmus produzido ali...

Mil maneiras existem para que a comunidade assuma parte da responsabilidade pelo tratamento e disposição dos resíduos, deixando de depender, exclusivamente, de autoridades que há muito demonstram incapacidade para a boa gestão deste grande problema.

Aproveitem a vida e curtam suas alfaces e suas minhocas!