segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Nosso direito de "viver a morte"

Vejam que reportagem interessante, de Eliane Brum para a Época...

Não é assunto dos mais agradáveis, mas precisa ser discutido diante da perda de domínio sobre nossas vidas, para outros que se dizem mais capazes do que nós, a decidir pelo que nos é melhor. 

Esta questão extrapola o assunto que está aí proposto, para chegar a cada aspecto de nosso cotidiano. Hoje, são os legisladores e conselheiros que definem quanto sal ou açúcar podem estar presentes em nossa dieta, de que forma e onde podemos comprar as verduras, frutas e legumes. Ditam, até mesmo, quanta porções de carne ou vegetais devem compor a merenda de nossos filhos.

Definem se aquela erva ou remédio caseiro podem ser usados, se as terapias tradicionais milenares serão aplicadas por conhecedores de grande vivência ou por diplomados de pouca experiência, definem ainda se profissionais de áreas afins poderão, ou não, atuarem sem a supervisão de outros de maior competência e, até mesmo, se o parto de nossos filhos poderá ou não ser feito de modo mais natural (leiam também sobre decisão do CREMERJ).


E a bem de quem são tomadas tais decisões? Das pessoas? Pois eu duvido muito... Mais provável é, que todo este esforço tenha a única intenção de aumentar a reserva de mercado de uma categoria que se mostra cada vez mais distante da realidade e das necessidades das pessoas a quem pretendem atender, os médicos.

Aprofundem-se no tema, tomem novamente a rédea de suas vidas, mas não se desesperem... A luz no fim do túnel somos nós que acendemos.

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